Conheça a história de Rô Bueno, que há anos transforma casas-lares em local de afeto
Nem toda mãe gera no ventre. Algumas geram no cuidado, no afeto e no compromisso de estar presente todos os dias. É o caso das mães sociais: profissionais que vivem nas casas-lares da Fundação Iniciativa e se dedicam integralmente à rotina e ao bem-estar das crianças acolhidas.
Ser mãe social é muito mais do que cumprir tarefas domésticas ou garantir horários. É estar ao lado, ensinar o uso do talher, ouvir o choro da noite, celebrar a primeira escovada de dentes feita sozinha. É oferecer estrutura e afeto a quem mais precisa — todos os dias, por seis dias seguidos, com o coração sempre disponível.
Neste artigo, convidamos você a conhecer uma mãe social, a Rosângela Bueno. Há quase sete anos ela vive essa missão e, com leveza e firmeza, desenha um cotidiano possível, seguro e cheio de pequenas vitórias para dezenas de crianças que já passaram por seus cuidados.

Pingue-pongue com Rô Bueno
Nome completo:
Rosângela Bueno
Idade:
59 anos
Natural de:
Manuel Ribas – PR
Formação:
Pedagogia e Psicopedagogia
Cidade onde vive hoje:
Cândido de Abreu
Tempo de atuação como mãe social:
Entre 6 e 7 anos — sendo 5 anos na Fundação Iniciativa
Turno de trabalho:
6 dias por semana, com turnos de 12h (com descanso noturno)
Como você explicaria seu trabalho para quem nunca ouviu falar em mãe social?
É uma profissão que exige muito amor pelo próximo e carinho pelas crianças.
Quantas crianças você já acolheu?
Mais de 40 crianças.
O que te motivou a ser mãe social?
Sempre tive amor ao próximo. Desde pequena, ajudava minha mãe a cuidar dos meus irmãos — veio daí.
Qual é o maior desafio no dia a dia?
Dar apoio nas rotinas da casa, garantir que tudo funcione bem.
O que uma mãe social precisa ter?
Vocação, amor, paciência e um coração acolhedor.
E o que é mais gratificante nesse trabalho?
Ver as pequenas evoluções das crianças, dia após dia.
Tem alguma lembrança que te marcou?
Sim! Ver uma criança aprender a usar os talheres, escovar os dentes, guardar os calçados no lugar… e ser educada no trato social. Isso é lindo de ver.
O que você aprendeu com as crianças?
A ter um olhar mais carinhoso, a ser grata, humilde e a não guardar mágoas.
Se pudesse resumir seu trabalho em uma palavra, qual seria?
Amor ao próximo.
E pra quem está pensando em seguir esse caminho, o que você diria?
Venha para a Fundação Iniciativa! Vale a pena todo o esforço pelas crianças.